quinta-feira, 11 de novembro de 2010

MIL E UMA UTILIDADES

Fala galera!
Como eu disse no começo, meu intuito aqui é mostrar a vasta área que a Usina Sucroalcooleira pode abranger, mostrar os benefícios de uma usina e mostrar a nossa realidade. Desmistificar a lenda de que a Usina de Açúcar e Álcool só é bom para os donos, que a cana vai dominar a floresta amazônica e que Usina só faz mal ao meio ambiente.

Hoje trago para vocês uma reportagem que saiu no jornal Gazeta no dia 29.10.2010, sobre o mercado Sucroalcooleiro. Colocarei a reportagem na integra para vocês. De ante mão, quero agradecer ao Rafa que disponibilizou essa reportagem para que eu colocasse aqui no blog, valeu Rafa! Mais uma prova que não faço nada sozinho, fazemos juntos!

"Tudo se aproveita. Cinza gerada pela queima da palha na usina pode ser usado para substituir a areia no concreto"
O Departamento de Enganharia Civil da Universiadade de São Carlo (UFScar) desenvolveu um concreto à base de cinza de bagaço de cana de açúcar. Os estudos ainda estão em andamento para verificar a durabilidade do material e devem ser concluídos em outubro de 2011. Ao contrário  do concreto convencional, que usa areia, pedra britada e cimento em sua composição, o concreto desenvolvido na UFSCar substitui até 50% da areia por cinza de bagaço de cana. Somento no Estado de São Paulo, são produzidas cerca de 4 milhões de toneladas dessa cinza por ano. O engenheiro Civil e Coordenador da pesquisa, Almir Sales, conta que a cinza foi escolhida justamente por sua produção abundante. "As jazidas de areia estão acabando e a retirada desse material de leitos de rios, por exemplo, tem um custo muito alto, seja financeiro ou ambiental." disse Sales.

Outra vantagem do novo concreto seria uma destinação para a cinza de bagaço de cana, que hoje é jogada em aterros industriais. "As industrias e mio ambiente iriam agradecer", contou. Cada tonelada de bagaço moído rende cerca de 25kg de cinza.
Porém, a cinza não pode ser jogada na mistura de concretosem antes passar por um tratamento. "Verificamos que há algumas impurezas na cinza que podem atrapalhar a qualidade do concreto", explicou a pesquisadora Sofia de Araújo Lima, que acredita que o processo de purificação não encareceria a produção em larga escala. "É feito um peneiramento e uma moagem para que a cinza fique homogênea. Depois disso ela é jogada na mistura do concreto", contou.

A pesquisadora conta que o estudo só ficará pronto em outubro pois os testes de durabilidade demandam tempo. "Colocamos o concreto em uma camara que acelera 20 anos em um. Vamos testar o índice de corrosão também", explicou Sofia.
A questão dos custos ainda não foi estudada pela equipe, mas a estimativa dos pesquisadores é que o preço do novo concreto fiquem entre 10% e 20% menor do que o do concreto convencional. "Levando em conta que a cinza de cana é abundante no Estado, o uso dela é de custo zero. Já a areia não", disse Sales.

Uma bela reportagem, e deixo aqui meus parabéns ao Jornal Gazeta por mostrar que a Usina realmente, como diz o título da reportagem, é de "Mil e uma utilidades"

Não podemos esquecer de mencionar que a cinza gerada pela queima, quer seja ela de bagaço ou de palha, também vai para a lavoura que será usada como adubo para a cana. Mas como é muito grande a geração, nem toda a cinza acaba indo para o campo, havendo um descarte de maneira errada.

O que podemos fazer agora é esperar o final dos estudos, mas como já aconteceu com outros sub produtos da cana, com a cinza não tenho dúvida que irá acontecer o que todos nós sabemos, que é se consolidar e dar super certo!

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